Terça-feira, 16 de Abril

Número de suicídio já é igual ao de homicídio este ano em Jaraguá

Publicado em 23/09/2014 às 07:40
Jaraguá

Um fenômeno estranho tem assustado a população de Jaraguá, trata-se da quantidade de suicídios que vem ocorrendo na cidade nos últimos meses. Cresceu o número de pessoas que tiraram a própria vida este ano, os casos já são iguais ao de homicídios. No último domingo, 21, ocorreu à nona morte dessa natureza, quando um homem chamado Leandro Gomes da Silva, 34 anos, natural de Anápolis, morador no município, foi encontrado enforcado em um local conhecido como Matinha, nas imediações do Jardim Primavera III.

 

Moradores da região encontraram o corpo e acionaram a Polícia Militar (Sargentos; Levi e Arima), o local foi cercado até a chegada do Instituto Médico Legal de Ceres. Para a polícia as primeiras impressões são de que Leandro Gomes se matou por causa de um amor não correspondido. No local havia várias fotos de uma mulher em momentos de alegria junto com ele.

 

 

No entanto, em uma rede social, um jovem, publicou uma mensagem, afirmando que teria visto Leandro Gomes, em um bar, com uma mala, dizendo que iria se suicidar porque sua casa tinha pegado fogo. Porém, o Corpo de Bombeiros, não noticiou nenhuma ocorrência de incêndio na cidade na data.

 

 

Estatística. Um levantamento preliminar, feito pela Folha de Jaraguá, mostra que em 2014 foram cometidos 9 homicídios no município, enquanto o número de suicídios ou mortes com características de suicídio alcançou índice igual nesse mês. Com base nas notícias publicadas no site, a maioria das mortes teve motivação passional, ou seja, o fim de um relacionamento amoroso.

 

 

O advogado, Biracy Camargo, postou em sua página no fecebook, a íntegra de uma matéria publicada no jornal O Popular, dia 07 de setembro, que aborda com abrangência a questão do suicídio e as possíveis formas de evitá-lo.

 

 

Diz o texto. Suicídio: Em cada 10 casos, 8 podem ser evitados. A maioria das pessoas vulneráveis ao suicídio não quer morrer, conforme alerta o professor de Medicina da Unesp. O psiquiatra Célio Ribeiro de Barros, do Departamento da Polícia Federal em Goiás, chama a atenção para quem tem histórico de depressão. “É preciso fazer diagnóstico precoce e buscar tratamento”, indicou ele, destacando a importância de familiares e amigos ficarem atentos para possíveis riscos. CLIQUE AQUI e leia a matéria completa.

 

Folha de Jaraguá 

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