Quinta-feira, 28 de Março

Mães solicitam informações de filhos presos no presídio de Uruana e alega espancamento

Publicado em 05/08/2019 às 22:35

Mães de presos do presídio de Uruana, reclamam da falta de informações e a proibição de visita das mesmas no referido presidio. Várias ligações foram feitas a redação do Populacional a respeito deste caso.

 

A reportagem foi até Uruana para saber da veracidade e gravou com várias mães. Debora, explicou que na última terça-feira (30/7) ocorreu tudo normal, já a partir daí, segundo Debora, os presos teriam sido espancados pelo Grupo de Apoio a Policia Civil – GAP.

 

Debora, disse que recebeu a informação de uma outra mãe, que recebeu a notícia de moradores vizinhos do presídio e que os presos estavam gritando. “Eles não estão tendo horário de colocar eles para fora, de cueca, de bater spray de pimenta, meu filho está doente, vive a base de vitamina para ver se consegue comer, não está tendo horário, está tendo opressão psicológica”. Disse Debora, que quer ver o filho, a saúde do filho, se foi tirado as roupas.  

 

Dia 1 de agosto último foi dia de visita, segundo Debora, as mães não foram deixadas entrar para ver como está a situação lá dentro. Debora, relatou que a direção do presídio não explicou o motivo de ter cortado as visitas, e que a visita seria somente no dia 20 de agosto, só informou que era procedimentos internos.

 

Outra mãe, Liliane, informou que foi colocado um informativo na entrada do presídio falando dos procedimentos e que as visitas seriam somente no dia 20 de agosto.

 

A irmã de um dos presos, Janaina de Oliveira, disse que ele [preso] está muito doente e que os agentes já haviam levado o detento três vezes para o hospital e quer notícias.

 

Nota enviada pela DGAP

 

A direção da Unidade Prisional de Ceres, pertencente à 7ª Coordenação Regional Prisional da Diretorial-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), informa que não procede a informação de aplicação de sanção disciplinar coletiva a presos do local.


A DGAP ressalta que denúncias ou manifestações de quaisquer naturezas contra servidores devem ser realizadas via Ouvidoria, pelo telefone (62) 3201-1212, para apuração e providências 

 

 

Veja matéria completa no vídeo.

 

 

 

 

 

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